quarta-feira, 11 de junho de 2014

Jogo da memória 

Este jogo pode ser adaptado de maneira simples. Ao fazer as cartelas, 
você pode demarcar o contorno das imagens com tinta plástica (depois 
que seca, ela fica em alto relevo). É possível também preencher as imagens 
com texturas e objetos (botões, purpurina, lixa, algodão, lã, entre outros). 
Além dos elementos táteis, a palavra pode ser escrita em tinta e também 
em braile. Como as cartas, ao ficarem viradas, podem ficar instáveis, pode-se 
jogar sobre uma toalha. No caso de crianças com dificuldade de mobilidade, 
é possível que o educador ou um colega vire a carta. Funciona assim: 
a pessoa vai apontando as cartas desde o início e, quando a criança
escolhe, ela pisca ou fala. Daí, o ajudante vira a carta. 
Para revelar a segunda peça, o ajudante recomeça os apontamentos até 
a sinalização da nova carta, até se formarem os pares.

Colmeia alfabética

 A colmeia é um móvel, que pode ser feito com caixas de sapato, 
madeira ou papelão. Cada favo da colmeia é relativo a uma letra 
do alfabeto, simbolizado também em braile e/ou em Língua Brasileira 
de Sinais (Libras). Ali, devem ser depositados pequenos objetos 
que comecem com cada letra. As crianças podem também buscar 
imagens em revistas que, depois de recortadas, são colocadas na colmeia.

Boliche

Faça os pinos com garrafas PET, pintando-os de diferentes cores. Você 
pode identificá-los por meio de números feitos com borracha (tipo EVA). 
Para fazer peso e evitar que caiam facilmente, coloque pedrinhas 
nas garrafas. Use uma bola pesada. No caso de crianças com mobilidade 
reduzida, aproxime os pinos ou reduza a quantidade deles. Se houver 
uma criança com deficiência visual, os colegas podem ajudar, dando 
as coordenadas sobre a direção e a força do arremesso.

Jogo da velha

Faça a base em tecido felpudo e as peças com um pedaço de velcro 
no fundo (assim, elas não deslizarão facilmente). Crie peças em EVA 
ou em alto relevo (com tinta plástica). Essa técnica pode ser usada 
para adaptar diversos jogos de tabuleiro, como dama, xadrez ou batalha 
naval. Para pessoas com deficiência física, coloque alças sobre cada 
peça. Assim, é possível movê-las com um palito de churrasco com algo 
curvo na ponta (um clipe de papel, por exemplo).

Dominó 

Você pode criar um dominó que tenha os tradicionais pontinhos 
em alto-relevo (faça isso com tinta plástica ou botões, por exemplo). 
Em uma variação, use cores e texturas diferentes, que precisam ser 
combinadas (lixa, botões, purpurina, borracha...). As peças podem, 
ainda, conter os números em braile (as crianças sem deficiência 
também podem aprender o alfabeto desse código) ou apenas 
figuras coloridas, que chamam a atenção de crianças com deficiência intelectual
e permitem a participação de quem ainda está aprendendo as letras e os números. 
Usando essas mesmas dicas, você pode fazer um superdominó, 
com caixas de leite longa vida ou de sabão em pó (o tamanho 
ajuda quem tem baixa visão).

Dado de histórias

Confeccione dados grandes, feitos de papelão. Em cada face,coloque 
desenhos em alto relevo (e o nome escrito e em braile) das imagens. 
Cada dado pode ter um tipo de informação em suas faces: animais, verbos, 
objetos, pessoas, adjetivos, lugares... Quando a criança lança o dado, 
precisa inventar na hora uma história que contenha o objeto descrito. 
A complexidade das histórias aumenta se dois ou mais dados forem combinados.

Quebra-cabeça maluco

Recorte figuras de pessoas e de animais, cole em papelão 
e encape com adesivo plástico, para dar maior resistência às peças. 
Depois, recorte diferentes partes (como braços, pernas, cabeça) 
e cole pequenos pedaços de velcro nas extremidades. As crianças 
poderão montar as figuras originais e também inventar bichos e pessoas 
esquisitos, combinando peças de figuras diferentes. Para crianças com 
deficiência visual, use nas figuras tinta plástica e elementos como lã, 
barbante e algodão.














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